Rio de Janeiro tem a menor cobertura na vacinação contra a gripe; veja situação nos estados


Vacinação contra gripe termina no dia 31 de maio para público prioritário

 

Vacinação contra gripe termina no dia 31 de maio para público prioritário

 

Com o menor índice entre os estados, o Rio de Janeiro atingiu somente 57,6% da cobertura e decidiu prorrogar a campanha por mais 15 dias. “Nessa altura da campanha, para nós esses números são muito baixos, mas a gente observa [a baixa cobertura] em todas as campanhas que o ministério está fazendo”, avalia Juarez Cunha, médico pediatra, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Em nota, o Ministério da Saúde informou que a campanha nacional acaba na sexta-feira (31), mas que a partir de segunda (3) as doses restantes ficarão disponíveis para toda a população.

Segundo o ministério, em todo o Brasil 44,6 milhões de pessoas já procuraram uma unidade de saúde para se vacinar.

Termina na sexta-feira a campanha nacional de vacinação contra a gripe

 

Termina na sexta-feira a campanha nacional de vacinação contra a gripe

 

Os principais alvos da campanha são gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, crianças menores de seis anos, idosos, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores da área de saúde, professores e povos indígenas (leia mais abaixo).

Segundo o ministério, em todo o Brasil 44, milhões de pessoas já procuraram uma unidade de saúde para se vacinar.

Status da campanha de vacinação

Segundo o ministério, em todo o Brasil 44, milhões de pessoas já procuraram uma unidade de saúde para se vacinar.

Status da campanha de vacinação

Estado População Doses aplicadas Cobertura (%)
Rio de Janeiro 4.902.445 2.824.851 57,62
Acre 242.134 157.071 64,87
São Paulo 13.477.738 8.809.624 65,36
Bahia 4.107.807 2.949.064 71,79
Distrito Federal 817.939 597.784 73,08
Rio Grande do Sul 3.829.699 2.843.790 74,26
Mato Grosso do Sul 801.907 597.378 74,49
Santa Catarina 1.987.390 1.490.109 74,98
BRASIL 59.469.681 44.648.325 75,08
Pará 2.095.999 1.583.041 75,53
Piauí 905.543 690.051 76,2
Tocantins 423.089 325.939 77,04
Sergipe 567.774 439.347 77,38
Ceará 2.563.445 1.991.930 77,71
Mato Grosso 859.343 678.544 78,96
Roraima 193.706 154.557 79,79
Goiás 1.862.979 1.487.589 79,85
Rio Grande do Norte 993.277 805.646 81,11
Maranhão 1.877.403 1.537.420 81,89
Paraná 3.352.193 2.750.127 82,04
Paraíba 1.185.997 979.287 82,57
Rondônia 430.942 362.832 84,2
Alagoas 876.935 749.921 85,52
Espirito Santo 1.053.545 903.102 85,72
Minas Gerais 6.077.516 5.273.007 86,76
Pernambuco 2.644.685 2.368.797 89,57
Amapá 203.313 192.567 94,71
Amazonas 1.134.938 1.104.950 97,36

Status da vacinação por público-alvo

Público alvo População Vacinas aplicadas Cobertura (%)
Crianças 15.517.389 10.844.225 69,88
Trabalhador de Saúde 5.034.422 3.670.779 72,91
Gestantes 2.144.182 1.518.050 70,8
Puérperas 352.354 320.658 91
Indígenas 696.151 603.475 86,69
Idosos 20.892.014 17.819.665 85,29
Professores 2.344.819 1.941.950 82,82
Comorbidades 10.767.903 7.166.767 66,56
População Privada de Liberdade 756.589 381.785 50,46
Funcionários do Sistema Prisional 113.362 106.822 94,23
Policiais 850.496 274.149 32,23
Total 59.469.681 44.648.325 75,08

Mobilização

Para Juarez Cunha, médico pediatra e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a baixa adesão não tem relação direta com o horário da abertura das unidades de saúde e sim com o fato de as pessoas não estarem com receio de pegar a gripe.

“Não é um problema de horário, de atendimento. Já tivemos campanhas com mais de 90% de cobertura com o horário que atualmente é o mesmo. O principal fator é que as pessoas só se mobilizam quando começa a ter uma movimentação na mídia informando esses casos de doenças, em número e em casos mais graves.” – Juarez Cunha, presidente da SBIm

O médico lembra que há uma “falsa segurança” de que a doença é leve. “As pessoas às vezes ficam achando que o quadro gripal não complica, não leva à morte. Mas pode sim complicar e levar à morte”, afirma.

Quem deve tomar a vacina?

Conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas oferecidas gratuitamente pelo governo são destinadas a:

  • Crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
  • Gestantes;
  • Puérperas, isto é, mães que deram à luz há menos de 45 dias;
  • Idosos;
  • Profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade;
  • Portadores de doenças crônicas (HIV, por exemplo) que fazem acompanhamento pelo SUS.

Quem não faz parte dessas categorias pode adquirir a vacina contra a gripe na rede privada por cerca de R$ 100 a R$ 150.

A vacina não é capaz de causar a gripe em quem recebe. Ela permite que o paciente fique imune aos tipos de vírus mais comuns em circulação sem ficar doente.

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Campanha de vacinação contra a gripe termina na sexta (31), mas no Rio ela será prorrogada

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