
Profissionais estariam desde agosto sem receber as verbas rescisórias e com vencimentos atrasados
Um grupo de cerca de 50 trabalhadores e trabalhadoras que atuavam em unidades de saúde provisórias e hospitais de campanha desativados – e que foram demitidos – fizeram um ato, por volta das 13h desta segunda-feira (30), em frente à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro reivindicando o pagamento dos salários atrasados e verbas rescisórias não pagas.
Segundo os profissionais, inclusive terceirizados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), diversos funcionários que trabalhavam em hospitais de campanha regidos pelo estado “foram mandados embora sem pagamento e sem serem aproveitados” em outras áreas.

A lista de demitidos é longa e se refere aos hospitais de Saracuruna, Anchieta, hospital de campanha do Maracanã, hospital de campanha de São Gonçalo, Hospital da Mãe, HTO e Samu. As principais reclamações dos manifestantes se referem à impossibilidade de se dar entrada no auxílio desemprego, já que as rescisões trabalhistas não foram feitas e pagamentos atrasados desde agosto deste ano.
Cerca de 40 minutos depois do início do ato, que teve apoio do Sintsaúderj – Sindicato dos Trabalhadores no Combate às Endemias no RJ, 4 lideranças foram recebidas pelo secretário de estado de saúde, Carlos Alberto Chaves.
Daniel Spirin Reynaldo/Ascom CES-RJ