Ataque cracker tira do ar sites ConecteSUS e Ministério da Saúde; 50 terabytes podem ter sido roubados

Um forte ataque cracker (“cracker: indivíduos que visam burlar a segurança eletrônica para obter alguma vantagem ou prejudicar pessoas e empresas. São vistos como cibercriminosos, já que utilizam seu conhecimento de forma ilegal”) retirou do ar os sites Conecte SUS e o portal do Ministério da Saúde na madrugada de hoje. O ataque ocorre em meio à polêmica da “exigência do passaporte da vacina”. Segundo informações, os cibercriminosos exigem resgate para devolver as senhas de acesso. Continue lendo em UOL:

O Ministério da Saúde informou hoje que o ataque hacker contra os sites do Ministério da Saúde e do Conecte SUS “comprometeu temporariamente alguns sistemas”. A pasta também acionou a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República para investigar o caso.

Na madrugada de hoje, os sites foram alvo do grupo Lapsus$ Group. Segundo mensagem exibida nos portais, o Ministério sofreu um ataque de ransomware e “50 TB de dados foram copiados e excluídos”.

O ransomware é um tipo de vírus que sequestra o acesso aos dados do sistema criptografando-os. Geralmente o hacker promete liberar o acesso após pagamento de um resgate.

O aplicativo do ConecteSUS não foi afetado —a plataforma é responsável pela emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19.

Os sites do Ministério da Saúde e ConecteSUS permanecem fora do ar. Segundo a pasta, “o Departamento de Informática do SUS (Datasus) está atuando com a máxima agilidade para o reestabelecimento das plataformas”.

Leia a nota do Ministério da Saúde na íntegra:

O Ministério da Saúde informa que na madrugada desta sexta-feira (10) sofreu um incidente que comprometeu temporariamente alguns sistemas da pasta, como o e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital, que estão indisponíveis no momento.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal já foram acionados pela pasta para apoiarem nas investigações. O Departamento de Informática do SUS (Datasus) está atuando com a máxima agilidade para o reestabelecimento das plataformas.

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