Vacina russa para Covid-19 induziu resposta imune e não teve efeitos adversos, indica Lancet

Reprodução internet

Estudo de uma das revistas científicas mais respeitadas no campo da medicina do mundo, The Lancet, publicou os resultados científicos da vacina russa Sputnik V contra covid-19. Segundo o estudo, há a alta segurança e eficácia da vacina, sem efeitos adversos

Uma das revistas científicas mais respeitadas no campo da medicina do mundo, The Lancet, publicou os resultados dos ensaios clínicos de fase I e II da vacina russa Sputnik V contra covid-19, desenvolvida pelo Centro Departamento Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.

“A publicação científica no The Lancet demonstra a alta segurança e eficácia da vacina russa e também fornece dados detalhados sobre os resultados dos ensaios clínicos”, diz uma declaração conjunta de Gamaleya e do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF).

Os desenvolvedores da vacina observaram na publicação do jornal que 100% dos participantes desenvolveram uma resposta imune humoral e celular estável durante as fases I e II dos testes.

Ao mesmo tempo, o nível de anticorpos contra SARS-CoV-2 em voluntários vacinados com Sputnik V foi 1,4 a 1,5 vezes maior do que o nível de anticorpos em pacientes que se recuperaram de Covid-19.

No comunicado à imprensa, o RDIF afirma que a farmacêutica britânica AstraZeneca obteve resultados mais modestos : o nível de anticorpos em pacientes recuperados e voluntários vacinados era praticamente o mesmo.

Ao mesmo tempo, nenhum evento adverso grave foi encontrado nos vacinados com o Sputnik V, enquanto para outras vacinas, esse parâmetro varia entre 1 e 25 por cento, apontam o RDIF.

Sputnik V

A vacina Sputnik V foi aprovada em testes clínicos entre junho e julho e  foi registrada  em 11 de agosto. Foi criado artificialmente, sem nenhum elemento do coronavírus em sua composição, e se apresenta na forma liofilizada, como um pó que se mistura a um excipiente para dissolvê-lo e depois administrá-lo por via intramuscular.

De acordo com o vice-diretor do departamento científico do centro Gamaleya, Denís Logunov, durante os  testes  “não foram relatados efeitos colaterais graves” e “100% dos voluntários desenvolveram anticorpos neutralizantes para o vírus”.

Via RT Espanhol

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