Governo do RJ volta atrás e deixa para os prefeitos a decisão sobre o funcionamento de estabelecimentos

Paes durante entrevista coletiva nesta segunda-feira para anunciar medidas restritivas Foto: Erica Martin/Agencia Enquadrar

No Jornal Extra

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, mudou o tom e agradeceu ao governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, que voltou atrás em sua decisão sobre a abertura de bares e restaurantes durante o ‘super feriadão’. Agora quem determina sobre o funcionamento dos estabelecimentos durante o período são as prefeituras. Na tarde desta terça-feira, dia 23, Paes usou o seu perfil no Twitter para falar sobre o assunto e disse que “vai continuar no caminho do diálogo”. Isso acontece um dia após anunciar novas medidas restritivas contra a Covid-19 na capital, em conjunto com o prefeito de Niterói, Axel Grael.

“Agradeço ao governador por entender e respeitar as medidas difíceis e impopulares que tivemos que tomar partindo de decisões técnicas. Adoraria não ter que tomá-las, mas o momento nos impõe e assim me determinam as autoridades sanitárias. Continuarei como sempre no caminho do diálogo”

Projeto do feriado antecipado será votado

Com o objetivo frear números da pandemia de Covid-19 no Estado do Rio, a Alerj começou nesta terça a discussão para a votação da proposta que antecipa os feriados de 21 de abril e 23 de abril para 29 e 30 de março, além de estipular feriados excepcionais entre os dias 26 de março e 4 de abril na cidade. O Feriado de Tiradentes, no dia 21 de abril, passa para 29 de março. E o Feriado de São Jorge, no dia 23 de abril, fica valendo em 30 de março.

Por decreto, serão estabelecidas medidas voltadas para o controle da Covid no estado, entre elas a que permite o funcionamento de bares e restaurantes até 23h, embora o último cliente só possa entrar no estabelecimento às 21h.

No contra-ataque, enquanto o prefeito Eduardo Paes anunciava suas medidas, Cláudio Castro se reunia, pelo aplicativo Zoom, com os presidentes do Tribunal de Justiça, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), além do procurador-geral de Justiça, Luciano Oliveira Mattos de Souza; e do defensor-geral Rodrigo Baptista Pacheco.

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